Hoje fui num debate sobre o Direito de reposta. A mesa era bem plural, composta por jornalistas, operadores do direito (magistrados e advogados) e um político.
O Jornalista se defendia dos ataques dos magistrados.
O magistrado se defendia dos ataques dos jornalistas.
E o politico defendia os dois.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Reacionario
Somente um causa um estrago enorme, somente um controla multidões.
Alguns tentam mudar, outros se acomodam, outros não tem escolha. Esse ultimo grupo é o pior, ou melhor, o mais infeliz. É acusado sendo inocente, não tem direito a defesa, é condenado antes de ser julgado, sofre preconceitos, sofre discriminação por causa de erros de pessoas semelhantes, ou melhor, de pessoas que não resistem a pressões impostas pelo Estado, Sociedade e o Mercado.
O Estado haje com a coação. Dita as regras para o indivíduo que não tem defesa. O Estado é deficiente propositalmente, não há assistencia gratuita de qualidade e o acesso a mesma é dificil. Ou mesmo antes do oprimido chegar a ser julgado, ele já é condenado na primeira parte do processo. As revistas, mais conhecidas como 'duras' são parte integrante da vida dessas pessoas, que são escolhidas pelo local onde moram, pela cor da pele e pela vestimenta. O indivíduo que entrega tudo ao Estado, nada recebe em troca deste. Não tem saúde, educação e segurança. Não ganha nada do Estado, somente a sua opressão diária.
A Sociedade a pressiona desse modo. Ditando 'o que é bom'. O que o indivíduo deve comer, vestir, falar, andar para ser da sociedade. Quem é contrário é marginalizado. É visto como bandido, mendigo, pivete. Alguns pensam que ajudam, mas somente agravam o processo de marginalização. Uma sociedade falsa que só pensa nos excluidos quando são roubados ou pertubados por estes. Eles querem a calma e pressionam o Estado para isso.
O Mercado ajuda a Sociedade na marginalização. Explorando-o para viver, ele vai cada vez mais escraviza e suga o operário. Este ficar esperando uma oportunidade para entrar e quando entra, só sai se for expulso. Este é o que mais trabalha, o que mais se sacrifica e é o que menos ganha. Mal recebe seu salário, e o Estado já se apodera de uma parte deste. A outra parte vai para o próprio Mercado, que com a ajuda da Sociedade, faz com que o operário gaste seus rendimentos com futilidades. Sendo assim, esse não consegue juntar dinheiro para ser parte do Mercado, talvez pela ausencia de educação do Estado, e acaba fazendo acontecendo como a neo-escravidão, no qual o indivíduo trabalha somente para pagar suas dividas e não resta nada para si.
E vai tudo indo assim... O Estado, Sociedade e Mercado andando de mãos dadas, sem soltar. Passando por quem está na frente e levantado se alguns dos 3 quase cair.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
jardim
As vezes uma rosa morre, mas o jardim continua vivo. Galhos se quebram, ramos se partem, brotos são arrancados. Porém ninguém fica preocupado com o jardim. Eles são considerados dispensáveis para este. Não acontece o mesmo se, algum infeliz ou infortunado, arrancar alguma flor, ou para ofertar ao seu amor, ou pelo simples prazer de ter as coisas bonitas consigo. Quando tal flor some, o jardineiro vai aos prantos, se desespera, para ele o jardim está acabado. Não é por menos, a flor que por tanto tempo foi, cuidadosamente, atenciosamente regada e acariciada, simplesmente é violentada por um terceiro, insesível ou sensível demais. Ele considera outros brotos... mas ainda não são flores.
A abelha gosta das flores, os passarinhos dos galhos, as formigas da folha... e tudo fica no mesmo jardim.
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