O que pensa a rosa,
uma única rosa,
quando tem muitas companhias
na primavera?
Por que o sol,
no inverno,
se esconde?
De cansaço?
Preguiça?
Vergonha?
Por que meu coração
não segue a lógica,
a razão,
dos meus sentimentos?
Por que não sigo
a correnteza
do rio?
Por que as coisas
são teimosas?
Por que tudo
insiste
insiste
em existir?
Por que não passa logo
o que deveria ter passado,
o que deveria nem ter existido,
o que deveria ter ido embora,
sem mesmo ter chegado.
Sem saudações,
sem despedidas.
Um comentário:
É interessante que a lógica dos seus sentimentos reme contrária à correnteza.
Aliás, queria que mais gente remasse...
Postar um comentário