É essa mania de transformar tudo em poesia que me deixa sem versos.
Já não sei mais o que é um poema, um conto ou uma narração.
É essa mania de enquadrar tudo o que crio que me limita.
Já não sei mais o que é paixão, o que é revolução.
É esse instinto de convicção que me sabota.
Já não sei mais o que é possível, o que é a realidade.
São essas incertezas que me descontroem.
Já não sei o que é certo, o que é fato.
São essas resistências em minha volta que me esgotam.
Já não sei como mudar, como ultrapassar.
São essas duvidas sem respostas,
repetidas ao infinito,
que fazem da minha solidão,
a única companhia no caminho.
Um comentário:
Gostei muito desse poema!!! Muito mesmo!
Grande Abraço!
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