Só pra não deixar passar em branco a "Revolução Democrática de 1964" que hoje faz 44 anos.
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Há controvérsias, eu sei.
segunda-feira, 31 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
Gioco di pazienza
Era uma vez, uma vez que não teve vez.
E por pensar que não era a sua vez, perdeu a vez.
E quando achou que era a sua vez, já não tinha vez.
E já não existia mais fila, mais entrada nem saída.
Ficou na porta esperando uma despedida.
E foi embora sem dar 'tchau'.
E chegou querendo ser normal.
E por pensar que não era a sua vez, perdeu a vez.
E quando achou que era a sua vez, já não tinha vez.
E já não existia mais fila, mais entrada nem saída.
Ficou na porta esperando uma despedida.
E foi embora sem dar 'tchau'.
E chegou querendo ser normal.
quarta-feira, 26 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
É tarde.
É cedo.
É tarde demais, é cedo demais.
Vamo bora gente !! Já está tarde demais!
Relaxa, rapaz. Ainda é cedo demais!
Não tenha pressa, daqui a pouco a gente chega lá.
Ande, ande !! Mais rápido, senão a gente não vai entrar.
Deixa isso aí!! Corre ! Vamos, vamos !
Calma aí... vamos relaxar um pouco. Por que não descansamos ?!
Já é noite, vai ficar perigoso...
Vamos por aqui, rapaz... é mais rápido, seu medroso !
Eu to tranquilo, tenho todo tempo do mundo...
Já não tenho mais tempo, nem mesmo um segundo !
Agitação e sossego. É preciso ter coragem e não medo.
É cedo.
É tarde demais, é cedo demais.
Vamo bora gente !! Já está tarde demais!
Relaxa, rapaz. Ainda é cedo demais!
Não tenha pressa, daqui a pouco a gente chega lá.
Ande, ande !! Mais rápido, senão a gente não vai entrar.
Deixa isso aí!! Corre ! Vamos, vamos !
Calma aí... vamos relaxar um pouco. Por que não descansamos ?!
Já é noite, vai ficar perigoso...
Vamos por aqui, rapaz... é mais rápido, seu medroso !
Eu to tranquilo, tenho todo tempo do mundo...
Já não tenho mais tempo, nem mesmo um segundo !
Agitação e sossego. É preciso ter coragem e não medo.
sábado, 15 de março de 2008
Poesia Apaixonada
Não seja igual ao vendedor de flores,
não dependa da paixão,
não dependa dos amores.
não dependa da paixão,
não dependa dos amores.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Paciência
Todos estão trabalhando ou estudando agora, mas ele não. Nesse momento ele está terminando o seu cigarro e escrevendo.
Que desperdício - diz a mente
Que ignorancia - diz o coração
Não escreve nada de significativo, não tem assunto, não tem memória, não tem mais aquele sentimento que dá o impulso inicial e que dá os primeiros passos sozinho.
Esses passos são sempre os mais difícies. Você cai, levanta-se, arrasta-se. Ninguem lembra dessa grande dificuldade que teve para aprender a andar. Quando se está correndo, poucos são aqueles que sabem que cairam muito para poder, enfim, correr. O mesmo acontece com a leitura. As pessoas esquecem que tiveram grande dificuldades na alfabetização ( é claro que excluindo os 'gênios' ). Depois de ler um livro inteiro, você não se lembra do grande sacrificio que teve para conseguir esse fato. Depois que se aprende, não há mais valor. Não há nenhuma glória. Por isso, se está enfrentando alguma dificuldade, acalma-se. Você vai supera-la e depois esquece-la. Eis o processo.
E ele continua rabiscando o papel... Em linhas tortas, faz textos horriveis. Rasga o papel e pega outro. Não consegue mais. Pensa em descansar..."Mas pra que ?" Vai ter o dia inteiro pela frente e nada vai fazer, nenhum compromisso. As horas passam devagar e os dias passam rapidamente. Ele pega um livro e vai pra rede do lado de fora. Triste e amuado. Se não consegue escrever, leia. É o que resta.
Eu gosto de opostos - diz a mente
Eu gosto de paradoxos - diz o coração.
Que desperdício - diz a mente
Que ignorancia - diz o coração
Não escreve nada de significativo, não tem assunto, não tem memória, não tem mais aquele sentimento que dá o impulso inicial e que dá os primeiros passos sozinho.
Esses passos são sempre os mais difícies. Você cai, levanta-se, arrasta-se. Ninguem lembra dessa grande dificuldade que teve para aprender a andar. Quando se está correndo, poucos são aqueles que sabem que cairam muito para poder, enfim, correr. O mesmo acontece com a leitura. As pessoas esquecem que tiveram grande dificuldades na alfabetização ( é claro que excluindo os 'gênios' ). Depois de ler um livro inteiro, você não se lembra do grande sacrificio que teve para conseguir esse fato. Depois que se aprende, não há mais valor. Não há nenhuma glória. Por isso, se está enfrentando alguma dificuldade, acalma-se. Você vai supera-la e depois esquece-la. Eis o processo.
E ele continua rabiscando o papel... Em linhas tortas, faz textos horriveis. Rasga o papel e pega outro. Não consegue mais. Pensa em descansar..."Mas pra que ?" Vai ter o dia inteiro pela frente e nada vai fazer, nenhum compromisso. As horas passam devagar e os dias passam rapidamente. Ele pega um livro e vai pra rede do lado de fora. Triste e amuado. Se não consegue escrever, leia. É o que resta.
Eu gosto de opostos - diz a mente
Eu gosto de paradoxos - diz o coração.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Mudança de planos A
Sempre quando escrevo e leio, apago tudo.
Irrito-me, saio e desisto!
Deve ser por isso que nada dura para sempre.
Sempre se cansa.
domingo, 2 de março de 2008
Janela.
O menino olha pela janela. As vezes não olha nada, está ali só pelo simples fato da rotina. É comodo olhar pela janela e ver as pessoas passando, os carros passando e o tempo passando. Em alguns dias os carros são mais rápidos, em outros as pessoas andam mais depressa ( é o engarrafamento ) e em raras ocasiões o tempo é o mais rápido de todos.
Quando se viu a Lua já apareceu, mas o Sol ainda não se foi. Ficam ali como se estivessem brigando pelo direito de estar no Céu. Pelo cansaço o Sol desiste e vai se deitar, assim a Lua pode enfim mostrar toda a sua beleza. Ainda bem que é assim. O Sol é um ser repugnante, ninguém é capaz de olha-lo diretamente. Temos sempre que abaixar a cabeça para o seu esplendor e arrogância. Ele se acha o Rei do universo, e talvez o seja. Porém nada explica todo esse narcisismo e esse 'brilho' que seria o orgulho da superioridade, que faz nós ( seus súditos ) abaixarem nossa cabeça.
A Lua já seria aquela plebéia do conto de fadas que consegue chegar até a realeza. Ela ilumina a noite dos apaixonados, a noite do ladrão e a noite do poeta. Ora ! Já viste alguem declamar um poema para o Sol ?! Claro que não, seria impossivel. Os poetas amam as virtudes mais odeiam a arrongancia. Eles preferem então declamar lindos poemas para a incocente Lua. O paradoxo que existe aqui é um dos maiores do universo. Como pode a Lua ser a rainha da paixão, a dama dos humildes, a senhora dos homens bons se é na noite que os crimes mais bábaros acontecem. Ela, caro leitor, é a principal cúmplice de todos esse crimes que a noite presencia! Na verdade, o que temos aqui não é o bem ou o mal, o bom ou o ruim. Estamos apenas tratando do dia e da noite!
E depois desse tempo todo, o menino ainda continua olhando pela janela. Não porque ele gosta, mas talvez pelo simples fato da rotina.
Quando se viu a Lua já apareceu, mas o Sol ainda não se foi. Ficam ali como se estivessem brigando pelo direito de estar no Céu. Pelo cansaço o Sol desiste e vai se deitar, assim a Lua pode enfim mostrar toda a sua beleza. Ainda bem que é assim. O Sol é um ser repugnante, ninguém é capaz de olha-lo diretamente. Temos sempre que abaixar a cabeça para o seu esplendor e arrogância. Ele se acha o Rei do universo, e talvez o seja. Porém nada explica todo esse narcisismo e esse 'brilho' que seria o orgulho da superioridade, que faz nós ( seus súditos ) abaixarem nossa cabeça.
A Lua já seria aquela plebéia do conto de fadas que consegue chegar até a realeza. Ela ilumina a noite dos apaixonados, a noite do ladrão e a noite do poeta. Ora ! Já viste alguem declamar um poema para o Sol ?! Claro que não, seria impossivel. Os poetas amam as virtudes mais odeiam a arrongancia. Eles preferem então declamar lindos poemas para a incocente Lua. O paradoxo que existe aqui é um dos maiores do universo. Como pode a Lua ser a rainha da paixão, a dama dos humildes, a senhora dos homens bons se é na noite que os crimes mais bábaros acontecem. Ela, caro leitor, é a principal cúmplice de todos esse crimes que a noite presencia! Na verdade, o que temos aqui não é o bem ou o mal, o bom ou o ruim. Estamos apenas tratando do dia e da noite!
E depois desse tempo todo, o menino ainda continua olhando pela janela. Não porque ele gosta, mas talvez pelo simples fato da rotina.
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