domingo, 11 de maio de 2008

Um dia qualquer.

Ele nasceu num dia especial. Não pela sua natalidade, é claro, mas pela responsável desse fato. Sim caros críticos, ele nasceu nos dias da mães. A sua data já foi ofuscada por outra muito mais importante. Vai ver que foi de propósito. Já imaginavam que ele preferiria ser discreto, digo que preferiria, porque ele nem sempre consegue ser. Ele prefere andar aí pelos cantos, do que correr pelos corredores. Prefere ser apagado, ficar nas sombras, do que dar as caras nesses clarões por aí. Esconde suas virtudes. Esconde todas as suas gentilezas. Ele se esforça arduamente para não gostarem dele. E é claro. Como todos, ele faz de tudo para não perceberem os seu defeitos. Sinceramente acho que nem ele sabe porque faz isso... e também nem se interessa em saber.

Além de ser domingo, ele ainda nasceu no meio da noite.... Horário morto demais para dar vida à alguém. Vai ver que foi de propósito. Já imaginavam que ele adoraria estragar certas noites. Irritar os outros com seus berros e exclamações. Ocupar os outro com a sua presença. Porém ele não liga, não se importa e não percebe. Fica contente por pouca coisa. Ilude os outros com pouca coisa.

Talvez ele queira mudar algumas coisas em si. Comportamente, ações, atitudes. Mas não faz nada. Ele vai empurrando tudo pra um cantinho. Um cantinho amassado, bagunçado e sossegado. Ele sabe que um dia vai arrumar.

Lá vai ele...

Vai rapaz, vai viver pra crescer.