Olhando antigas fotos, lembrando antigas lembranças, ele percebe de como era um estúpido. De como suas roupas eram deploráveis e de como suas atitudes eram dispensáveis. Era um otário, depois de um tempo de reflexão, chegara a essa conclusão.
Talvez tenha achado essa reposta porque agora tem maturidade. Então ele se lembra que naquela época ele também se achava maduro. E aí vem o medo, a insegurança, e a terrível afirmação: 'Invevitavelmente, sou um otário!' (Meu amigo, isso acaba com qualquer um.) Chegar a essa conclusão não foi algo fácil. E ele começa com toda aquela inquietação. De que quando foi ridículo com os outros, mas pensou que estava agradando. De que quando fez brincadeiras com o próximo, e na verdade, o estava machucando. Desconsolado, ele se joga na cama. Olha pro teto esperando que venha mais lembranças da sua otariedade. E elas vêm aos montes: De que quando foi submisso. De que quando mesmo sabendo que estava certo, se curvou ao errado. De que quando não soube impor as suas vãs opniões. Sempre aceitando, sempre se conformando, sempre se rebaixando, sempre, sempre, sempre. E nunca nenhum: NUNCA!
Leva as mãos ao rosto, coça a cabeça. O travesseiro já está amassado. A cama, totalmente desarrumada. Porém isso se arruma. Fatos passados, não. Ele sente a inevitável vontade de chorar, mas as lágrimas simplesmente não caem. E fica tudo assim... vago, sem rumo, sem nada.
Não levantará dali homem. Quem vai levantar daquela cama é o otario de sempre. Que sempre foi que sempre será. Até ele ter a coragem e a ousadia de gritar: NUNCA!
Talvez tenha achado essa reposta porque agora tem maturidade. Então ele se lembra que naquela época ele também se achava maduro. E aí vem o medo, a insegurança, e a terrível afirmação: 'Invevitavelmente, sou um otário!' (Meu amigo, isso acaba com qualquer um.) Chegar a essa conclusão não foi algo fácil. E ele começa com toda aquela inquietação. De que quando foi ridículo com os outros, mas pensou que estava agradando. De que quando fez brincadeiras com o próximo, e na verdade, o estava machucando. Desconsolado, ele se joga na cama. Olha pro teto esperando que venha mais lembranças da sua otariedade. E elas vêm aos montes: De que quando foi submisso. De que quando mesmo sabendo que estava certo, se curvou ao errado. De que quando não soube impor as suas vãs opniões. Sempre aceitando, sempre se conformando, sempre se rebaixando, sempre, sempre, sempre. E nunca nenhum: NUNCA!
Leva as mãos ao rosto, coça a cabeça. O travesseiro já está amassado. A cama, totalmente desarrumada. Porém isso se arruma. Fatos passados, não. Ele sente a inevitável vontade de chorar, mas as lágrimas simplesmente não caem. E fica tudo assim... vago, sem rumo, sem nada.
Não levantará dali homem. Quem vai levantar daquela cama é o otario de sempre. Que sempre foi que sempre será. Até ele ter a coragem e a ousadia de gritar: NUNCA!