Deus pegou um enorme pano preto e foi costurando as estrelas... e depois pegou um azul bem clarinho e começou a costurar as nuvens ( e em algumas delas fez até uns desenhos.) Ao final, pegou um amarelo bem radiante e costurou o sol.
Essa seria uma boa história para qualquer criança, mas não para um Homem.
Se eu pudesse vender apenas um conselho, seria: Amigo, não vá à igreja. Repare, somente os tristes vão para lá. Os felizes simplesmente não precisam ir para desfrutar melhor a sua felicidade. Talvez eles precisassem ir para pedir algo a mais em suas vidas felizes, porém pode se fazer isso dentro de casa. Já que deus é onipresente, já que deus vê tudo. Ele com certeza não iria deixar escapar os seus pedidos. Porém os tristes, coitados deles, precisam ir à igreja para suplicar, implorar ou até mesmo ajoelhar-se ao pé de seu pai para pedir um pouco menos de tristeza em suas vidas. E olhe que até mesmo fazendo isso tudo em lágrimas, ele ignora e até piora a situação do infeliz. Agora o Homem que faz seus pedidos em casa, as vezes até é atendido. Porém quase sempre dá a si mesmo os méritos para tal realização. Tudo bem, caro crítico. As vezes os tristes são atendidos e os felizes têm uns pingos de tragédia. Essas oscilações na vida são normais, e não é um grão-ser que decide o rumo das ondas. O mar fala por si.
Antes os deuses tinham muitas atribuições, mas aos poucos a ciência foi adquirindo umas para si. Agora tudo se resume a um só deus e a uma só atribuição: o mistério do pós-vida, como diria os otimistas, ou o mistério da morte, como diria os minimalistas. Os infelizes, que já tiveram a sua vida na desgraça, esperam seu consolo na morte e por isso se apegam na religião. Já os felizes estão bem satisfeitos com a sua vida e não se preocupam com a morte. Eles apenas vivem. Talvez essa seja a fundamental diferença entre esses grupos tão distintos... enquanto um lamenta, faz suposições e aguarda uma ajuda divina, o outro não abaixa a cabeça, não se ajoelha. Apenas olha seu rumo e segue em frente. Enquanto um espera a morte, o outro vive.
Essa seria uma boa história para qualquer criança, mas não para um Homem.
Se eu pudesse vender apenas um conselho, seria: Amigo, não vá à igreja. Repare, somente os tristes vão para lá. Os felizes simplesmente não precisam ir para desfrutar melhor a sua felicidade. Talvez eles precisassem ir para pedir algo a mais em suas vidas felizes, porém pode se fazer isso dentro de casa. Já que deus é onipresente, já que deus vê tudo. Ele com certeza não iria deixar escapar os seus pedidos. Porém os tristes, coitados deles, precisam ir à igreja para suplicar, implorar ou até mesmo ajoelhar-se ao pé de seu pai para pedir um pouco menos de tristeza em suas vidas. E olhe que até mesmo fazendo isso tudo em lágrimas, ele ignora e até piora a situação do infeliz. Agora o Homem que faz seus pedidos em casa, as vezes até é atendido. Porém quase sempre dá a si mesmo os méritos para tal realização. Tudo bem, caro crítico. As vezes os tristes são atendidos e os felizes têm uns pingos de tragédia. Essas oscilações na vida são normais, e não é um grão-ser que decide o rumo das ondas. O mar fala por si.
Antes os deuses tinham muitas atribuições, mas aos poucos a ciência foi adquirindo umas para si. Agora tudo se resume a um só deus e a uma só atribuição: o mistério do pós-vida, como diria os otimistas, ou o mistério da morte, como diria os minimalistas. Os infelizes, que já tiveram a sua vida na desgraça, esperam seu consolo na morte e por isso se apegam na religião. Já os felizes estão bem satisfeitos com a sua vida e não se preocupam com a morte. Eles apenas vivem. Talvez essa seja a fundamental diferença entre esses grupos tão distintos... enquanto um lamenta, faz suposições e aguarda uma ajuda divina, o outro não abaixa a cabeça, não se ajoelha. Apenas olha seu rumo e segue em frente. Enquanto um espera a morte, o outro vive.