terça-feira, 11 de novembro de 2008

Teoria prática do dinheiro

Pessoas interpretam-me mal quando o assunto é dinheiro. Devem fazer péssimos e pré-conceituosos julgamentos sobre a minha pessoa. Não ligo. Chamam-me de ganancioso, não ligo, caluniam-me de avareza, não ligo, julgam-me como egoista, nesse quesito, eu me importo.
Não concordo com Adam Smith, nunca o indivíduo está a frente da sociedade. Quase sempre o melhor para você, é o pior para o coletivo. Isso classifica-se , no meu ponto de vista, como egoismo. E não individualismo. Quando penso em trabalhar, produzir dinheiro, não penso exclusivamente em mim. Penso também no coletivo. Claro, com míseros centavos e até mesmo com milhões, não é possivel acabar com todas as mazelas do mundo. Resta a cada um a sua consciência, de ajudar ou não. É uma escolha. Não vou ficar repetindo o discusso de que ' cada um tem que fazer a sua parte.' Se for assim, todos vão fazer a sua respectiva parte visando benefício proprio. Ninguém é obrigado a ceder ou ajudar em nada. Porém há uma premissa inexorável: Todos são responsáveis por todos.
Sendo assim, os que fogem dessa responsabilidade um dia terão o seu preço. Do mesmo modo como sofrem todos irresponsáveis. Não no plano divino, longe disso! Será aqui mesmo em frente a você, caro leitor, que ele pagará. Eu creio nisso fielmente. Do mesmo modo em que o Mercado esnoba o Estado quando está prosperando, o irresponsável faz o mesmo com os menos favorecidos. Porém chega o tempo em que o Mercado, que não consegue se manter sozinho, suplica e implora ao Estado por ajuda. Do mesmo jeito acontecerá com os irresponsáveis, tentarão se socorrer no coletivo. Ninguém vive sozinho. Nem o mercado e nem o individuo. Ambos precisam do Estado e da sociedade, respectivamente. Resta a cada um desses a hora de também saber ajudar, e não somente ser ajudado.

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